A cada dia surgem novidades diversas na área do social media. É preciso estar atento!
Após o escândalo do Facebook com a Cambridge Analytica, a rede social mais acessada no mundo anunciou diversas mudanças e novidades.
Leia mais sobre o caso em nossa matéria: A crise do Facebook. Será o fim?
Desde então, a plataforma garante que pretende voltar as origens e pede novas desculpas para os usuários por problemas e reclamações.
Mas qual seria essa origem e qual objetivo? Bem, em um novo comercial o Facebook deixa claro que a finalidade principal da rede será conectar amigos.
Com a evolução nos últimos anos, o FB ofereceu uma vasta conexão entre diferentes contatos,por isso, surgiram pontos incômodos aos usuários como:
- Spam;
- Fake news;
- Anúncios invasivos;
- Uso indevido de dados.
Além da promessa de regressar às raízes, a empresa de Mark Zuckerberg ficará mais rigorosa quanto a conteúdos apontados como impróprios.
Isso ocorre por conta das mudanças nas diretrizes internas.
O time de políticas de conteúdo procura transformar a rede social em um lugar onde as pessoas possam expressar suas opiniões com livre arbítrio.
Além de identificar violações de padrões a serem analisados.
Esse padrões proíbem posts com nudez, atividade sexual, discurso de ódio e também violência explícita.
Como será feita essa identificação?
O Facebook usa uma combinação de inteligência artificial e denúncias das pessoas para identificar publicações, imagens ou outros conteúdos que possam violar seus Padrões da Comunidade.
Em suas próprias palavras a rede diz:
“Em alguns casos, cometemos erros porque nossas políticas não são suficientemente claras para nossos revisores de conteúdo.
Quando esse é o caso, trabalhamos para preencher as lacunas. Eventualmente, no entanto, cometemos erros porque nossos processos envolvem pessoas e as pessoas são falíveis”.
E agora, vamos a parte que realmente interessa ao social media.
O projeto do Facebook que visa usar imagens do Instagram para criar inteligência artificial está sendo desenvolvido.
Provavelmente, com o intuito de ajudar a rede social na moderação de comentários e postagens feitas por usuários.
Consequentemente, parte do princípio de usar imagens categorizadas com hashtags para organizar o material a ser lido e assimilado pelo software.
“Nós precisamos de novas descobertas, e isto requer novas tecnologias que resolvam os problemas que todo mundo quer resolver”. – Mike Schroepfer, chefe de tecnologia do Facebook.
Hoje, o Facebook conta com um time global de 20.000 profissionais contratados, entre eles o social media.
Parece que essa AI vai auxiliar na moderação dos posts. Tal otimização se dá por conta também dos últimos acontecimentos envolvendo a empresa.
E o tal Facetinder?
Anunciado na F8 (conferência para desenvolvedores do Facebook), o Facebook Dating será, sobretudo, um recurso voltado para relacionamentos.
Para aqueles que não confiam na exposição que a rede causa, Zuckerberg deixou claro que o Facebook Dating foi projetado pensando na segurança e na privacidade dos usuários.
A priori, seus amigos e as demais pessoas conectadas a você não poderão visualizar seu perfil.
Provavelmente porque, se você quisesse algo com eles, utilizaria a própria plataforma e não o novo recurso.
Como resultado, a gigante Match Group Inc., proprietária dos apps “Tinder” e “OkCupid” deu uma leve gargalhada na cara de Mark.
Joey Levin, CEO da InterActiveCorp, usou do bom humor para dar sua opinião:
“Podem vir. A água está morna. Seu produto pode ser ótimo para relacionamentos entre EUA e Rússia ”.
Mesmo sem o app no ar, desde que a novidade se espalhou, as ações da Match caíram 22%, sendo a sua pior queda até hoje.
A ferramenta ainda está em fase de testes e não tem uma previsão de lançamento.