Levar conteúdo de qualidade ficou ainda mais importante em tempos de coronavírus
Todos os dias vemos o avanço do coronavírus pelo mundo, incluindo novos casos no Brasil.
Por isso, é extremamente necessário que você se cuide e, caso possa, ajude pessoas que estão no grupo de risco (idosos, cardíacos e com a saúde debilitada).
Também é essencial aproveitar a tecnologia para se atualizar sobre a pandemia e, mesmo à distância, ficar por dentro de como outros países estão lidando com a doença para saber como se preparar por aqui.
Mas afinal, como o Google está lidando com o coronavírus?
Quando não temos certeza sobre algo, buscamos informações para tomar decisões. E é exatamente isso que está acontecendo desde o começo de 2020, com o surgimento do coronavírus. Essa infodemia, (termo usado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para designar o excesso de informações sobre um determinado assunto) traz com ela informações nem sempre verídicas.
Há algumas décadas, quando queremos nos informar sobre alguma coisa, boa parte recorre ao Google. Agora, com o a pandemia de coronavírus, não seria diferente.
Assim, o mecanismo de busca tem uma enorme responsabilidade de entregar um conteúdo confiável, já que a pessoa que está fazendo a busca pode ser de um grupo de risco ou já possuir os sintomas.
Quando é feita uma pesquisa direta por “coronavirus” ou “covid 19”, por exemplo, aparece a seguinte sequência de resultados:
Por ordem: um alerta de SOS para mostrar que é um tema urgente com SERP diferenciada; principais notícias de portais jornalísticos com reputação séria; sites oficiais de governos e da OMS para informações confiáveis.
Em um e-mail enviado a todos os funcionários, e depois transformado em post, o CEO do Google e da Alphabet, Sundar Pinchai, escreveu:
“Este é um momento sem precedentes na nossa história, mas é importante encarar a situação com calma e responsabilidade, cientes de que muita gente conta conosco”.
E o YouTube?
O Google é dono do YouTube. Além disso, os países mais afetados estão recebendo atenção especial na plataforma. Só para ressaltar: a plataforma enfrenta um grande problema em relação a desinformação, além de vídeos que tentam deliberadamente enganar quem os assiste. Por isso, está recebendo atenção especial.
Ademais, o YouTube está direcionando os usuários para páginas com informações confiáveis, como a da OMS. E o mais considerável: está derrubando vídeos que promovem fake news e tratamentos milagrosos, em detrimento da prevenção.
E lembre-se: o coronavírus ainda não tem vacina nem cura, por isso se previna.
Outra medida ligada à informação foi o crédito de 25 milhões de dólares em anúncios nas diversas plataformas do Google, incluindo para promoção de vídeos, para a OMS, governos de países afetados e ONGs.
Desse modo, será possível levar mais informação sobre prevenção e contenção do coronavírus conforme ele for se espalhando.
Como é um tema sensível, a monetização de vídeos sobre a doença havia sido cortada por completo, justamente para evitar exploradores do medo das pessoas.
Sobretudo, aos poucos, produtores de conteúdo com alta reputação e com materiais sérios poderão novamente ter anúncios inseridos.
Home office no decorrer da pandemia
Outra ação do Google foi disponibilizar as ferramentas avançadas do Hangouts para todos os clientes do G Suite. Nos países afetados, por exemplo, as empresas já estão estimulando seus funcionários a trabalharem de casa. Afinal, a diminuição do contato direto minimiza a disseminação do coronavírus.
O New York Times, por exemplo, abriu todo seu conteúdo sobre o coronavírus, mesmo para quem não é assinante.
Por fim, cabe a cada um de nós se prevenir, cuidar da higiene e evitar aglomerações e buscar informações em sites confiáveis. Só assim diminuiremos o número de casos e venceremos a pandemia.